Site Provisório da CIPA 2020 2021  -  "VI SIPAT " virtual

A dificuldade em determinar a potencialidade de impacto no meio ambiente ou nas pessoas através do uso constante ou mesmo no descarte destes materiais (nanopartículas) depende de estudos de causa e efeito, ou seja, se uma determinada intoxicação tem relação causal com algum produto que tenha utilizado a nanotecnologia. Caso seja evidenciado o efeito toxicológico incorrerá em "doença do trabalho" se ocorreu durante o período laboral.

Para cada tipo de procedimento nanotecnológico utilizado no desenvolvimento de um mesmo  determinado produto, o mesmo poderá ter comportamentos diferentes no organismo humano devido a forma como foi produzido.

Um exemplo de potencial intoxicação esta no descarte dos "nanochips" dos celulares, pois sendo jogados no meio ambiente podem se decompor e ficarem dispersos. Estes  "nanochips" por serem muito pequenos têm a capacidade de penetrar nas células de qualquer ser vivo no meio ambiente, com consequências ainda pouco conhecidas. 

Assim como o amianto foi banido como uso industrial devido a problemas respiratórios gerados aos trabalhadores, o caulim utilizado nas indústrias químicas esta sendo substituído pelo nanocaulim, porém a máscara protetora continua a mesma do caulim. O nanocaulim é muito menor e a toxicidade é outra.

Um outro impacto negativo da nanotecnologia, além dos estudos de toxicidade, é a de um problema de relação social psicológico, na qual o trabalhador "leva o trabalho" para casa, através do uso do celular ou computador, gerando uma jornada de trabalho mais prolongada. 

As relações familiares afetivas também acabam sendo impactadas na medida em que "é mais fácil" chamar os filhos para almoçar ou jantar através de mensagens em celulares do que subir as escadas ou gritar alto sem saber onde estão.

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